Se a perguntarem qual é a cidade para qual sempre volta, não tem resposta diferente. Se aventura a dizer que essa mulher e essa cidade são feitas da mesma matéria: história, energia e permanência. Andar pelas ruas que carregam prédios que resistem ao tempo a faz perceber que, em certo ponto, nada é mais contemporâneo do que a tradição - e nisso ela encontra seu reflexo. Nova York não é um cenário passivo, tampouco ela.

Energias diferentes coexistem em um ritmo que ora acelera, ora silencia - quando se perde numa galeria, num museu ou nas salas do número 476 da Quinta Avenida. Arrojo é um atributo inerente à sua natureza, e sua distinção está em nunca ser esquecida. Ressoa pelos tempos. Por onde passa.

A mulher e essa cidade, de fato, são feitas da mesma matéria: permanentes e em constante transformação.